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Sobre a SMI

Conheça a SMI

A Sociedade Mineira de Infectologia (SMI) foi criada em 17 de novembro de 1983, durante Simpósio no município de Juiz de Fora, por um grupo de profissionais da área, liderados pelo primeiro presidente da entidade, o professor Kalil Abrahão Hallack. A SMI teve como sócios-fundadores os médicos Kalil Abrahão Hallack, Aloísio Benvindo de Paula, Carlos Marcelino de Oliveira, José Nalon de Queiroz, Manoel Francisco de Paiva, Neysa Maurício Campos e Octávio Tadeu Soares Koch.

Sediada em Juiz de Fora, a entidade surgiu com o objetivo de difundir, promover e incentivar a especialidade no estado junto à comunidade médica e aos estudantes de medicina, já que na época a maior parte do trabalho de infectologia, assim como a residência na especialidade, estava concentrada no eixo Rio-São Paulo. Por outro lado, já havia previsão do aumento da demanda por profissionais de infectologia, com o crescimento e o aparecimento de doenças infecciosas, como a aids.

Após a fundação e durante as primeiras gestões, o professor Kalil Abrahão Hallack (1983-1995) trabalhou com muito idealismo, não medindo esforços para divulgar a especialidade, incentivar os estudos na área de infectologia e lutar em defesa dos direitos dos profissionais da área em várias frentes, enfrentando desafios como o fato de estar distante da capital do estado. Na época, foram promovidos também simpósios e reuniões científicas em Juiz de Fora e Belo Horizonte. Foi no município de Juiz de Fora, onde nasceu a SMI, que surgiu também a primeira residência em Infectologia de Minas Gerais, na Universidade Federal de Juiz de Fora.

A gestão do segundo presidente da entidade, Professor Aloísio Benvindo de Paula (1996-1997) marcou o início da transferência da sede da Sociedade, de Juiz de Fora para Belo Horizonte. Foram retomadas as atividades científicas e teve início a mobilização dos especialistas de Belo Horizonte em torno da SMI. O professor Aloísio, que foi da primeira turma de residentes do Hospital Emílio Ribas, trabalhou com muita dedicação nesta nova fase da Sociedade. Mesmo morando em Ipatinga, conduziu a mudança da sede da SMI, que passou a representar o Departamento de Infectologia da Associação Médica de Minas Gerais e a ser, oficialmente, a federada da Sociedade Brasileira de Infectologia em Minas Gerais.

A gestão da terceira presidente da SMI, Dra. Carmen Mazzilli Marques (1998-2001), caracterizou-se pela estruturação da Sociedade Mineira de Infectologia em Belo Horizonte. Além da organização da parte documental da entidade, foram promovidos eventos e reuniões científicas mensais. Entre as iniciativas, destacou-se a Campanha do Uso Racional de Antimicrobianos, realizada em parceria com a Sociedade de Infecção Hospitalar, Sociedade de Medicina Tropical e Sociedade de Odontologia. Nessa gestão buscou-se a maior integração entre os profissionais da área, tanto os do interior como os da capital, tornando a SMI uma entidade coesa e estimulando estudos na especialidade. O mesmo grupo de médicos que conduziu a transferência da sede de Juiz de Fora para Belo Horizonte, foi o responsável pela criação da primeira residência em infectologia na capital, a segunda de Minas Gerais, no Hospital Eduardo de Menezes. Isto favoreceu a aproximação da SMI com os residentes, por meio de conscientização da importância de se organizarem como profissionais e especialistas.

Os 20 anos de fundação da Sociedade Mineira de Infectologia, comemorados em novembro de 2003, foram marcados por uma reunião com a participação dos ex-presidentes, coordenadores das residências de infectologia, chefes de serviços e outros profissionais de destaque da especialidade. Entre as metas traçadas durante o encontro estavam a realização do I Congresso Mineiro de Infectologia (2004), a retomada das reuniões científicas e a organização do XIV Congresso Brasileiro de Infectologia (2005), em comemoração aos 25 anos de fundação da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Nos anos seguintes, a SMI consolidou seu programa de educação continuada, através de reuniões científicas mensais e de cursos de curta duração. Ao longo de 10 anos, mais de 1.000 médicos, estudantes de medicina e outros profissionais da área da saúde participaram do Programa de Educação Continuada. As gestões seguintes consolidaram o Congresso Mineiro de Infectologia, com a realização de mais três eventos. Minas Gerais também sediou mais dois eventos nacionais, o II Congresso de Aids e Hepatites Virais e o II Conferência Brasileira de Infecção Hospitalar, ambos organizados em parceria com a Sociedade Brasileira de Infectologia.

Ao completar 30 anos, a SMI tem como metas principais a continuidade de seu Programa de Educação Continuada, a realização periódico do Congresso Mineiro de Infectologia e maior participação junto aos órgãos públicos e as entidades de classe, sempre com o objetivo da valorizar a especialidade e o médico infectologista.